sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Osho- A Divina Melodia


Não há jeito de se saber mais a respeito de Deus. Você pode conhecer Deus, mas você não pode saber mais a respeito de Deus. Saber mais a respeito de Deus não é conhecê-Lo. Saber mais é informação; conhecer Deus é uma dimensão totalmente diferente. Saber a respeito é informação – você pode continuar, sabendo mais e mais a respeito, mas nunca chegará a Deus. Conhecer Deus é totalmente diferente de saber a respeito de Deus. Você pode saber muito sobre o amor sem conhecer absolutamente o amor. Você pode ir às livrarias, consultar as enciclopédias e coletar toda a informação possível sobre o amor – mas se o amor não aconteceu a você, você não saberá o que é o amor. Você pode coletar todas as histórias sobre o amor – Laila e Majanu, Shiri e Farahad -, pode coletar histórias sobre todos os amantes do mundo; isso também não ajudará. O amor tem que acontecer a você; você tem que se apaixonar. Você tem que se arriscar, tem que jogar tudo – só então você saberá.Você diz: “Eu gostaria de poder saber mais a respeito de Deus.” Primeira coisa: saber mais não será de muita ajuda. Assim que uma pessoa se torna um estudioso, um pândita – bem-informada. Não estou aqui para ajudá-lo a tornar-se mais bem- informado; você já tem muitas informações. Eu estou aqui para destruir o seu conhecimento, tírá-lo de você. Você tem que aprender como desaprender. Você diz, ‘que “Eu gostaria”. “Gostaria” é uma coisa muito fraca, que não faz com que ninguém chegue até Deus. Mais insistência, um desejo mais profundo é necessário … um desejo que se torne uma chama em você. Uma fome é necessária; “gostaria” não ajudará. Uma sede é necessária … como se você estivesse perdido no deserto do Saara, e por milhas à sua volta, apenas areia, areia, areia, e um sol ardente, nenhuma gota de água com você, e não se avista nenhum verde, e você está com sede, todo o seu ser está por um fio – a qualquer momento você pode morrer – e a sede aumenta, e você se torna uma chama … nessa sede Deus é possível. Torne-se sedento. “Gostaria” não é o suficiente; é muito fraco; 
Ouvi contar … Um mendigo faminto parou numa casa de campo e pediu alguma comida. A dona da casa trouxe-lhe alguma coisa, e ele sentou-se na porta dos fundos, deliciando-se com a comida. Logo que ele sentou, uma pequena galinha ruiva passou correndo, fugindo de um galo que vinha em seu alcanço. O mendigo jogou um pedaço de seu pão para o galo, que parou instantaneamente sua perseguição, e avidamente engoliu o pedaço de pão. “Nossal” exclamou o mendigo. “Espero que eu nunca fique com tanta fome assim!” 
Você tem que estar tremendamente faminto. Não pode ser apenas uma curiosidade. Deus não pode ser um objeto de curiosidade; Deus não pode ser um objeto de seu pequeno desejo. Deus não é a satisfação de uma vontade, não é um sonho seu. Deus tem que ser como uma chama em suas entranhas. Quando você começar a sentir que nada mais importa, quando Deus é a prioridade máxima e você está pronto a sacrificar tudo, quando Deus se torna um desejo tão urgente, absorvente, que até mesmo a vida não tem mais sentido sem Deus – só então você chegará a Ele. E aí, não há necessidade de ninguém que o ajude; seu desejo fará o trabalho. Nessa sede premente, nessa intensidade, tudo o que é escuro em você desaparece. Nessa chama, tudo o que é inútil é consumido. Você se torna ouro puro. Deus é a sua realidade, assim como é a minha realidade. Deus é a sua realidade assim como era a de Jesus Cristo ou de Gautama Buda. A diferença é que você ainda não é capaz de separar o joio do trigo; o trigo está em você, mas há muito joio misturado. Num tremendo desejo de conhecer, de ser, o joio é exterminado – e não há outra maneira. Quando você vai a um Mestre, ele, na verdade, não o ajuda a chegar a Deus: ele o ajuda a se tornar cada vez mais sedento. Ele o ajuda a se tornar cada vez mais intensamente faminto. Ele lhe dá sede e fome; ele lhe dá uma paixão louca pelo impossível. 
Um homem veio até Buda e perguntou: “Se eu o seguir, serei capaz de conhecer a verdade?” Buda disse: “Isso não é certo; não posso garanti-lo. Posso garantir apenas uma coisa: eu o tornarei cada vez mais sedento. Então, tudo o mais dependerá de você. Posso transferir minha sede para você, se você estiver pronto para permitir tamanha sede … pois é doloroso. A jornada é dolorosa; todo crescimento é doloroso. Se você permitir que eu crie essa dor em você, a própria dor o purificará. A dor é um processo de purificação.” 
Por isso nunca diga que você gostaria de saber a respeito de Deus, nem que gostaria de saber mais. Ou Deus é conhecido ou não é – mais ou menos seria absurdo. Você não pode dividir Deus assim: “Eu sei um pouquinho, alguém sabe um pouco mais, alguém sabe quase a metade e alguém sabe cem por cento.” Deus não pode ser dividido; ou você sabe ou não sabe. E o conhecimento de Deus não é como qualquer outro conhecimento. Não é como o conhecimento científico, que você vai aumentando cada vez mais, como uma progressão que continua e nunca termina. Não é um conhecimento a partir do exterior. O conhecimento de Deus não é bem um conhecimento, é mais como o amor. Você desaparece em seu amado – essa é a única maneira de conhecer. E quanto mais você desaparece em seu amado, mais você sabe que não sabe. Os maiores conhecedores de Deus sempre dizem que não sabem. Eles são como gotas no oceano: elas caem no oceano e desaparecem, e o oceano cai nelas e desaparece. Então, quem é o conhecedor e quem é o conhecido? Kabir disse: “Eu estava procurando e procurando e procurando, e então eu me perdi; aí aconteceu o milagre dos milagres. Quando eu não estava mais lá, você estava, bem em frente a mim. E quando eu estava lá, procurando e procurando, você estava tão distante – nem mesmo um vestígio. E agora, olhe … Eu desapareci. Procurando, eu me perdi completamente; toda a minha busca me absorveu, me destruiu completamente. Agora eu não estou mais … e meu Senhor, você está aqui bem à minha frente.” Kabir disse que aquele que procura nunca alcança o procurado. O homem nunca se defronta com Deus – porque, a menos que você desapareça, ele não pode aparecer; assim, não há ponto de encontro. Quando você está, ele não está; quando ele está, você não está – assim, como você pode afirmar que sabe? Quando você não está – só então ele está. Quando o conhecedor desaparece, o conhecimento aparece; não pode ser apenas a satisfação de uma vontade. Posso ajudá-lo a se tornar uma chama – sedenta, faminta, ardente; posso dar-lhe a dor. Então todo o resto depende de você – o quanto você entra nessa dor, nesse fogo. Você pode dar um salto, e Deus pode acontecer num momento repentino. Não há necessidade de esperar, nem de adiar. Neste exato momento pode acontecer … se você estiver pronto para entrar totalmente nessa dor.


                                                                                              'Osho- A Divina Melodia' 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

OSHO- Mais Fundo



 A lógica é superficial. A vida vai mais fundo. Na vida, todos os opostos se juntam, eles existem juntos. Lembre-se disso, porque então meditação se torna equilíbrio. Buda ensinou oito disciplinas e para cada disciplina ele usava a palavra certa. Ele dizia: o esforço certo, porque é muito fácil mover-se da ação para a inação, do despertar para o dormir, mas permanecer no meio é difícil. Quando Buda usa a palavra certa, ele estava dizendo: não se mova para o oposto, simplesmente permaneça no meio. A comida certa - ele nunca disse jejum. Não se entregue em demasia à comida e não se entregue ao jejum. Ele dizia: comida certa. Comida certa significa permanecer no meio.

                                                                 

                                                                            'OSHO - The Empty Boat'



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Osho- Não Resista à Mudança



Aconteceu de um homem procurar Buda e insultá-lo — deu-lhe um tapa no rosto. Buda passou a mão pelo rosto e perguntou ao homem: "Tem algo mais a dizer?" — como se ele tivesse dito alguma coisa. O homem ficou confuso, porque não esperava uma resposta dessas. Foi embora. No dia seguinte voltou novamente, pois não conseguira dormir durante toda a noite. Sentiu que havia feito alguma coisa errada e se sentia culpado. Na manhã seguinte, chegou, caiu aos pés de Buda e disse: "Perdoe-me". E Buda disse: "Quem irá perdoá-lo agora? O homem que você agrediu não está mais aqui, e o homem que veio aqui para agredir também não está — assim, quem perdoará quem? Esqueça isso, agora nada mais se pode fazer. O que aconteceu não pode ser desfeito — acabou! Porque não há ninguém, as duas partes estão mortas. O que se pode fazer? Você é um homem novo e eu sou um homem novo".
A mensagem mais profunda de Heráclito é esta: tudo flui e tudo muda; tudo se move, nada é estático. E quando você se apega a alguma coisa, perde a realidade. Apegar é o problema, pois a realidade muda e você não flui com ela. Ontem você me amava. Agora sente raiva. Agarrado ao passado, eu lhe digo: "Você tem de me amar, porque ontem você me amava e disse que sempre me amaria — o que aconteceu?" Mas o que você pode fazer? Ontem, quando disse que sempre me amaria, não estava sendo falso, mas também não estava fazendo uma promessa — estava simplesmente expressando um estado de ânimo e eu acreditei demais nele. Quando você o sentiu, quando sentiu que me amaria eternamente, não estava mentindo, lembre-se disso. Naquele momento isso era verdadeiro, era o que você estava sentindo, mas agora esse sentimento se foi. Aquele que o sentiu não está mais aqui. E o que passou, passou; nada pode ser feito. Você não pode forçar o amor. É o que estamos fazendo — e com isso causamos muito sofrimento.
O marido diz: "Ama-me!". A esposa diz: "Ama-me! Você prometeu me amar — já se esqueceu de quando namorávamos?" Mas esses já se passaram. Aquelas pessoas que estavam lá não existem mais. Aquele jovem de vinte anos, lembra-se? — você ainda é o mesmo? Muito se passou; o Ganges já correu muito —você já não está mais lá.
Ouvi contar que certa noite a mulher de Muna Nasrudin lhe disse: "Você não me ama mais, não me beija mais, não me abraça mais. Lembra-se de quando me cortejava? — você costumava me morder e eu gostava tanto disso! Pode-me moder mais uma vez?" Nasrudin levantou da cama e começou a andar. Sua mulher perguntou: "Onde você vai?" Ele respondeu: "Ao banheiro, buscar os meus dentes".
Não, não se pode entrar duas vezes no mesmo rio. É impossível. Não se prenda; se você se prender criará um inferno. Prender-se é o inferno; uma consciência solta está sempre no paraíso — move-se de acordo com a situação, aceita-a, não resiste à mudança; não há rancores, não há reclamações, porque assim é a vida, assim são as coisas. Você pode brigar, mas isso não mudará nada.



                                                                                           'Osho- A Harmonia Oculta'

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Osho- Os Sonhos são a sua vida não Vivida

Osho- Ser Louco é Ser São


 O mundo tem conhecido pessoas tão bonitas, tão loucas! Na verdade todas as grandes pessoas no mundo foram um pouco loucas – aos olhos da multidão. Suas loucuras tiveram expressão porque elas não eram miseráveis, elas não tinham medo da morte, elas não estavam preocupadas com o trivial. Elas estavam vivendo cada momento com totalidade e intensidade e, por causa dessa totalidade suas vidas se tornaram uma linda flor –elas estavam cheias de fragrância, de amor, de vida e de riso. Mas isso certamente fere milhões de pessoas que estão ao seu redor. Elas não podem aceitar a idéia de que você tenha alcançado alguma coisa que elas perderam; elas tentarão de todas as maneiras torna-lo infeliz. A condenação delas nada mais é do que o esforço em torna-lo infeliz, para destruir sua dança, tirar a sua alegria – de medo que você possa voltar ao rebanho. É preciso reunir coragem e, se as pessoas disserem que você é louco, divirta-se com a idéia. Diga a elas: “Você está certo, neste mundo somente pessoas loucas podem ser alegres e felizes. Eu optei pela loucura juntamente com a alegria, com o êxtase, com a dança; você optou pela sanidade com a angústia, com o
inferno – nossas opções são diferentes. Continue são e pareça miserável; deixe-me só na minha loucura. Não se sinta ofendido. Eu não estou me sentindo ofendido por todos vocês – tantas pessoas sãs, equilibradas no mundo e eu não estou me sentindo ofendido”. É apenas uma questão de pouco tempo... Breve, uma vez que elas o tenham aceitado como louco, elas não o perturbarão mais; então você pode se revelar à plena luz com seu ser original – você pode abandonar todas as suas falsidades.


                                                                                         'Osho- Vida, Amor e Riso'

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Osho- Felicidade, Uma Decisão Sua



Todo o amor do mundo pode ser dado a você, mas, se você decidir ser infeliz, permanecerá infeliz. E você pode ser feliz, imensamente feliz, por absolutamente nenhuma razão - porque a felicidade e a infelicidade são decisões suas. Leva muito tempo para perceber que a felicidade e a infelicidade dependem de você, porque é muito confortável para o ego achar que os outros estão fazendo você infeliz. O ego insiste em dar condições impossíveis, e ele diz que primeiro essas condições precisam ser satisfeitas e somente então você poderá ser feliz. Ele pergunta como você pode ser feliz em um mundo tão feio, com pessoas tão feias, em uma situação tão feia. Se você observar corretamente, rirá de si mesmo.  É ridículo, simplesmente ridículo. O que você está fazendo é absurdo.  Ninguém está nos forçando a fazer isso, mas insistimos em fazê-lo - e gritamos por socorro.  E você pode simplesmente sair disso; trata-se de seu próprio jogo - ficar infeliz e depois pedir simpatia e amor. Se você estiver feliz, o amor fluirá em sua direção... não há necessidade de pedi-lo.  Essa é uma das leis básicas.  Exatamente como a água flui para baixo e o fogo flui para cima, o amor flui em direção à felicidade.

                                                                               'Osho- Above All Don´t Wobble, #20" 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Osho- Tudo é Divino


O ego desaparece muitas vezes, na vida comum ele também desaparece muitas vezes, mas as pessoas não sabem como manter aqueles momentos de pureza intactos, sem serem poluídos pelo ego, o qual logo em seguida entra em ação; ele está de prontidão para entrar. Isto nada tem a ver com meditação enquanto tal. A meditação é apenas uma das maneiras para torná-lo disponível, para ajudá-lo a se tornar passivo, receptivo e feminino. Mas isto acontece; apenas por ver um pássaro voando, isto pode acontecer. O primeiro samadhi de Ramakrishna aconteceu desse jeito. Ele tinha apenas 13 anos de idade. Ele estava voltando para casa, vindo da fazenda, e passava pelo lago do vilarejo quando alguns cisnes de repente levantaram vôo. O céu estava escuro, cheio de nuvens carregadas. Em contraste com o fundo daquelas nuvens escuras, os cisnes brancos reluziam como relâmpagos. O momento era tão puro, a beleza era tão completa que Ramakrishna curvou-se ali mesmo no chão em grande prece. Ele foi golpeado por Deus. Ele permaneceu inconsciente por algumas horas. Alguém o descobriu e as pessoas carregaram-no para casa. Aquele foi o seu o seu primeiro samadhi. Quando ele abriu seus olhos, depois de algumas horas, ele era um homem totalmente diferente. Aqueles olhos não eram mais os antigos; eles tinham um novo brilho. Seu rosto não era mais o antigo; ele tinha uma nova glória. O garoto estava transformado. As pessoas começaram a venerar o garoto; elas vinham de longe, dos mais variados lugares, apenas para ver o que tinha acontecido. Alguma coisa divina o havia penetrado. E ele não estava fazendo coisa alguma. Ele simplesmente estava passando pelo lago, mas ele nunca permitia que seu ego tomasse posse dele. Quando as pessoas perguntavam ‘O que você fez?’ ele respondia, ‘Eu nada fiz, aconteceu.’ Ele nunca ficou ganancioso para que aquilo acontecesse de novo; caso contrário, ele teria perdido o ponto. E aquilo começou a acontecer repetidas vezes; mesmo devido a coisas pequenas aquilo começava a se desencadear.Você não consegue encontrar cisnes voando no meio de nuvens escuras todos os dias. Mas aquilo não era o ponto; aquilo apenas desencadeou. E depois, qualquer coisa pequena... Alguém estava sorrindo e acontecia. Uma flor na beira do caminho, se Ramakrishna a visse, ele entrava em êxtase e já não estava mais ali. Ou alguém dizia alguma coisa... bastava o som. Alguém estava repetindo um mantra... bastava o som. Ou alguém tocando uma veena... bastava o som, e ele entrava em êxtase. Mais tarde isto se tornou difícil para seus discípulos; levá-lo a qualquer lugar era um problema. Na estrada, caminhando, de repente ele já tinha ido, ele desaparecia. Em qualquer lugar que ele fosse, qualquer coisa... Na verdade, lentamente, lentamente, tudo é divino; lentamente, lentamente, qualquer coisa... Isto deve ter acontecido com Basho, o poeta e místico Zen.

O antigo lago

Um sapo salta

Plop!

Basho deve ter entrado em um profundo êxtase – apenas o ‘plop’, o som do sapo saltando no antigo lago, era suficiente, mais do que suficiente, e a porta se abria. Ela se abre para você também – Deus é generoso – mas você perde o ponto, porque você o interpreta erroneamente. Algumas vezes acontece quando você está fazendo amor, mais freqüentemente quando você faz amor, porque esta é a sua experiência mais profunda. Ramaskrishna deve ter sido uma alma muito estética, caso contrário, quem entraria em tamanho orgasmo por ver alguns cisnes voando ao encontro das nuvens negras? Ele deve ter sido de uma imensa sensibilidade estética. Aquilo era o suficiente para ele entrar em estado orgástico.


                                                                          'Osho- The Sun Rises in The Evening' 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Osho- Você é Uma Obra de Arte


Nunca existiu uma pessoa como você antes, não existe ninguém
neste mundo como você agora e nem nunca existirá.
Veja só o respeito que a vida tem por você.
Você é uma obra de arte — impossível de repetir,
incomparável, absolutamente única.

Osho- Sucesso ou Fracasso




Não fique preocupado com críticas e não se interesse por elogios. Se você estiver interessado em ser elogiado pelos outros, então você não poderá ficar sem se importar com as críticas. Permaneça à distância. Elogio ou crítica , é a mesma coisa. Sucesso ou fracasso, é a mesma coisa.



Conto Zen- O Vaso Rachado


 Uma chinesa idosa tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio. Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado – e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Ao fim de dois anos, refletindo sobre a sua própria amarga derrota de ser ‘rachado’, durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velha: ‘Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa…’ A velhinha sorriu: … ‘Reparaste que lindas flores há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu regava-las. Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa!Cada um de nós tem o seu defeito próprio: mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Conto Zen- Apego



Um dia morreu o guardião de um mosteiro Zen. Para descobrir quem seria a nova sentinela, o mestre convocou os discípulos e disse:- O primeiro que conseguir resolver o problema que eu vou apresentar assumirá o posto. Então numa mesa que estava no centro a sala colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza. E disse apenas: - Aqui está o problema! Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma? De repente um dos discípulos saca da espada, olha para o mestre, dirigi-se para o centro da sala e... Zazzz! Com um só golpe destruiu tudo.  - Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado.

Osho- Inocência. Ser Comum.

osho Pictures, Images and Photos 

O desejo natural da mente humana é tornar-se especial tornar-se especial à maneira do
mundo — ter muitos diplomas, ter poder político, ter dinheiro, bens — ser especial. A mente está sempre pronta para entrar em qualquer viagem do ego. E se você se cansa do mundo, então outra vez o ego começa a descobrir novos caminhos e novos meios de se engrandecer — torna-se espiritual. Você se torna um grande Mahatma a, um grande sábio, um grande estudioso, um homem de conhecimento, um homem de renúncia; de novo torna-se especial.
A menos que desapareça o desejo de ser especial, você nunca será especial. A menos que
você relaxe no seu ser comum, você nunca relaxará.
A pessoa realmente espiritual é aquela que é absolutamente comum. Kabir é bastante
normal. Você não seria capaz de distingui-lo no meio de uma multidão. O que é especial nele não é exterior. Você não o encontra apenas olhando seu rosto. É difícil. Buda era especial, era um homem muito bonito, uma personalidade carismática. Jesus é muito especial com o palpitar da rebeldia, da revolução. Mas Kabir... Kabir é absolutamente comum, uma pessoa normal.
Lembre-se, quando eu digo normal, não estou me referindo à média. A média não é o
normal. É apenas 'normalmente' anormal; uma pessoa é 'tão louca' quanto todas as outras. Na
verdade, não existem pessoas normais no mundo.


Ouvi contar:
Um famoso psiquiatra, que dirigia um curso de psicopatologia na universidade, foi
arguido por um aluno: «Doutor, você nos falou sobre a pessoa anormal e o seu comportamento, mas e as pessoas normais?»
O doutor ficou um pouco confuso, e então disse:
«Em toda a minha vida nunca encontrei uma pessoa normal. Mas se a encontrarmos, nós a
curaremos!»


Kabir é, realmente, essa pessoa normal que você nunca encontra na vida; sem nenhum
desejo de ser especial. Quando ele se tornou iluminado, também continuou na sua vida comum. Era um tecelão e continuou a tecer.
Seus discípulos começaram a crescer em número — centenas, depois milhares, e então
vieram muitos outros milhares. E sempre pediam que ele parasse de tecer roupas — "Não há
necessidade. Tomaremos conta de você." Mas ele ria e dizia: "É melhor continuar assim como Deus quer. Não tenho desejo de fazer qualquer outra coisa. Deixem-me ser o que sou, o que Deus quer que eu seja. Ele quer que eu seja um tecelão, é por isso que sou. Nasci como tecelão e assim morrerei".
E continuou do seu jeito comum. Ia ao mercado vender seus artigos. Tirava água do poço.
Vivia de maneira muito, muito comum. Esta é uma das coisas mais importantes a serem entendidas.
Ele jamais proclamou ser um homem de conhecimento — , porque nenhum homem de
conhecimento faz isso. Saber é saber que conhecer não é saber, e que não conhecer é saber. Um verdadeiro homem de compreensão sabe que não conhece nada. Sua ignorância é profunda.
E dessa ignorância surge a inocência. Quando você conhece, fica esperto e ladino. Quando
você conhece, perde a inocência da infância.
Kabir diz que é ignorante, que não conhece nada. E isto deve ser entendido, porque
fornecerá as bases para sua mente compreender sua poesia. De onde vem essa poesia? Está vindo da sua inocência, florescendo da sua inocência. Ele diz que não sabe nada.
Você já observou que na vida nós estamos sempre proclamando que sabemos, mas não
sabemos? O que você sabe? Alguma vez já soube alguma coisa? Se eu perguntar por que as árvores são verdes, você saberá responder? Sim, a melhor resposta que ouvi foi a de D. H. Lawrence. Uma criança passeava com ele pelo jardim e perguntou-lhe — como as crianças gostam de perguntar — Por que as árvores são verdes?" D. H. Lawrence olhou para ela, olhou nos olhos da criança e disse:
"São verdes por que são". Esta é a resposta mais verdadeira jamais dada. O que mais se pode dizer?
Tudo o que se disser será tolice; não fará nenhum sentido. Você pode dizer que as árvores são verdes porque possuem clorofila. Mas por que a clorofila é verde? A questão continua a mesma. Eu faço uma pergunta, você me dá uma resposta, mas a questão não está realmente respondida.
Você viveu com uma mulher durante trinta anos, chama-a de sua esposa, ou viveu com
um homem durante cinquenta anos: você conhece a mulher ou o homem? Uma criança nasce de você; você a conhece? Olhou dentro dos seus olhos? Pode dizer que a conhece? O que você conhece? Conhece um pedaço de pedra? Sim, os cientistas darão muitas explicações, mas elas não se tornarão conhecimento. Dirão que são eléctrons, protões e neutrões. Mas o que é um eléctron?
Eles sacudirão os ombros e dirão: "Não sabemos". Dirão: "Ainda não sabemos", na esperança de que um dia poderão saber. Não, eles nunca saberão porque primeiro disseram: "A pedra é feita de átomos", e quando lhes perguntaram o que são átomos, disseram: "Ainda não sabemos". Depois disseram: "O átomo consiste de eléctrons". Agora perguntamos o que são eléctrons e eles dizem:
"Ainda não sabemos". Algum dia dirão que o eléctron consiste disto e daquilo, de X, Y e Z; mas isso não faz nenhuma diferença. No final permanece o mistério.
Se o essencial é um mistério, então a vida se torna um milagre. Se o essencial não é
conhecido, então surge a poesia. Se o essencial é conhecido — ou você pensa que é — então surge a filosofia. Esta é a diferença entre filosofia e poesia.
E o enfoque de Kabir é o de um poeta, de um amante, de quem está absolutamente
maravilhado com tudo. Sem saber, ele canta uma canção. Sem saber, faz uma prece. Sem saber, ele reverencia. O enfoque de um poeta não está na explicação, está na exclamação. Ele diz: "Aha, Aha! Aqui está o mistério!"
E sempre que você encontrar o mistério, ali estará Deus.
Quanto mais você conhecer, menos terá consciência de Deus: quanto menos conhecer,
mais próximo Deus estará de você. Se você não conhecer nada, se você puder dizer com absoluta confiança: "Eu não sei", se este "não sei" vier do centro mais profundo do seu ser, então Deus estará lá, no próprio pulsar do seu coração. Então a poesia surgirá e você se apaixonará pelo tremendo mistério que o circunda.
Este amor é religião. A religião não requer nenhuma explicação. A religião não está à
procura de explicações. Pelo contrário, é uma busca do amor, uma jornada infinita para dentro do amor.
                                                                                        'Osho- Extâse a Linguagem Esquecida'

terça-feira, 28 de maio de 2013

OSHO- Problemas



Muitos dos nossos problemas — talvez a maioria deles — existem porque nunca olhamos para eles de frente, nunca os enfrentamos. Ficar com medo deles, não olhar para eles e viver tentando evitá-los só serve para lhes dar mais força. Assim, você está aceitando que eles são reais. A sua aceitação é a existência deles. Sem a sua aceitação, eles não existiriam.


                                             'OSHO- Faça o Seu Coração Vibrar' 

 

sábado, 25 de maio de 2013

OSHO- Terceiro Olho



"Dizem os taoístas que depois que a criança sai do útero, o espírito primal começa a residir no terceiro olho. Entre os dois olhos existe um terceiro, exatamente no meio, que no mapa Yoga chama-se ajna chakra, o centro do terceiro olho. É o que os taoístas chamam de morada do espírito primal. O coração físico está completamente dependente do mundo exterior. É afetado pelo mundo exterior, é parte do mundo exterior que está dentro de você. Este não é o verdadeiro coração. Os taoístas dizem que o verdadeiro coração está no terceiro olho; não se move, é imóvel; é sempre o mesmo. O coração físico está sempre no caos e o coração espiritual, no terceiro olho, está sempre em ordem. É a própria ordem. É por isso que os hindus o chamam de ajna chakra, o centro de onde emanam as ordens, onde brota a disciplina. Se algo vem do terceiro olho, é imediatamente seguido; todo  corpo obedece, todo o ser obedece. É o centro de onde as ordens são emitidas. Mas está profundamente adormecido. Você vive no seu coração físico. Não conhece ainda o seu coração espiritual. O coração físico pensa que o coração espiritual é fraco porque ele não se move. E porque ele não se move, você não fica consciente dele. Você só se torna consciente das coisas quando elas se movem. Se algo permanece absolutamente imóvel você o esquece. E o coração inferior se acha muito forte e pensa no coração celeste, no coração espiritual, como num ser fraco, quase morto, porque ele não se move. Por causa disto, o coração inferior tornou-se o seu senhor. Mas se você começa a tornar-se mais e mais alerta, mais e mais consciente, descobrirá que fortificou o castelo primal no terceiro olho. Sempre que ficar atento, ficará surpreso: começará a funcionar a partir do terceiro olho. Torne-se apenas um pouco mais atento e sentirá uma pequena tensão no terceiro olho. Sempre que se tornar alerta, o esforço é maior no terceiro olho. Alguma coisa começa a vibrar no terceiro olho, alguma coisa começa a pulsar ali. Quando a atenção move-se para o terceiro olho e o faz funcionar, ele torna-se vivo... É por isso que os hindus o chamam de chakra. Chakra significa roda. A roda necessita energia; quando a energia entra, a roda começa a mover-se. Por 'movimento' quero dizer que ela começa a funcionar. Uma grande revolução acontece então em seu ser; imediatamente o coração inferior inclina-se ao coração superior. Quando o mais alto chega, o inferior sempre se inclina. Ele governa apenas quando o mais alto não está presente. Essa é a diferença entre uma religião verdadeira e uma falsa religião. A religião falsa diz: 'Tente controlar-se. Faça isso, não faça aquilo. Controle seus sentidos. Discipline seu corpo'. A verdadeira religião diz: 'penetre no centro do terceiro olho e deixe o coração espiritual funcionar, e tudo estará controlado e disciplinado. Deixei que o senhor venha e tudo ficará em ordem imediatamente'. Permita apenas que o senhor entre e não haverá necessidade de fazer qualquer esforço para criar uma ordem em sua vida, não haverá necessidade de criar um caráter. Por isso eu digo, não fique preocupado com o caráter. Simplesmente coloque todas as suas energias em ser mais consciente. A consciência é seguida pelo caráter, assim como você é seguido pela sua sombra. Se você tentar cultivar um caráter, seu caráter será falso, fictício, e você se tornará um hipócrita. Essa é a maneira de atingir o supremo. Esta é a suprema mágica. Por que chamá-la de mágica? Porque uma vez que o coração superior começa a funcionar, é como se um mágico milagre acontecesse... Antes, os seus sentidos nunca estavam em ordem, sua mente estava sempre confusa. Você estava sempre hesitando: fazer isto ou fazer aquilo? Ser ou não ser? Você estava em constante tensão: para onde ir? o que escolher? Subitamente, como se alguém tivesse feito um milagre, toda a confusão desaparece, chega a claridade, a vida se torna transparente. Você simplesmente faz o que tem que ser feito. De fato, quando o coração celeste começa a funcionar, tudo o que você faz é bom; não consegue fazer errado, é impossível.


                                                     'OSHO - O Segredo dos Segredos'



segunda-feira, 13 de maio de 2013

Krishnamurti- Diretamente




'As Ideias não são a verdade, a verdade é algo que deve ser 
                              testado diretamente, de momento a momento.'

sábado, 11 de maio de 2013

Sidarta Gautama (Buda)- Algo Vital



'A morte não é a maior tragédia do ser humano, é pior quando algo vital dentro da pessoa morre enquanto ela ainda está viva. Essa morte é certamente a coisa mais temível e trágica.'




OSHO- Falsas Crenças



Todas as religiões estão contra tudo aquilo que alegra o homem. É o interesse investido deles manter o homem miserável, de destruir toda possibilidade dele encontrar paz, alegria e preenchimento de encontrar o paraíso aqui, agora. A miséria do homem é absolutamente necessária para que o "outro mundo" exista. Por exemplo, se o seu sexo for satisfeito,  você não precisa de Deus, porque sua vida está preenchida. Mas se o seu sexo for condenado, reprimido, destruído, se você se sentir culpado quanto a isso - Assim Deus continuará vivendo para sempre. A energia de Deus deriva de seu suicídio!
As religiões lhe ensinaram que você não é par te deste mundo; você está aqui para ser punido, para arrepender-se de seu "pecado original." Eles tinham que fazer isso a fim de criar Deus, que é uma ficção poética; e para criar o paraíso, que é uma extensão da ambição humana; e para fazer as pessoas temerosas do inferno, que é para criar um grande medo bem no centro da alma humana. Claro que estas ficções são muito proveitosas para os sacerdotes. Nenhuma religião aceita o simples, o natural e factual fenômeno de que o homem é uma unidade - corpo e consciência juntos - e esse mundo não está separado do homem. O homem está enraizado neste mundo assim como as árvores estão enraizadas. E as raízes são partes tão essenciais da árvore como as flores. De fato, sem raízes não haveria nenhuma árvore! Este planeta, esta terra é nossa mãe e somos todos parte de uma força de vida - partes da existência oceânica. E porque somos um bem dentro em nosso centro, existe a possibilidade de amar. Sou contra todas as religiões organizadas, sem nenhuma exceção. Pela simples razão de que a verdade não pode ser organizada, o amor não pode ser organizado - não é política.
Todas essas religiões fizeram vocês partes da multidão, dependentes da multidão. Eles retiraram sua individualidade, sua liberdade, sua inteligência. Em lugar disso eles deram falsas crenças, que nada significam. 
 
 
 
                 
                                             'OSHO- O Maior Dos Desafios: O Futuro Dourado' 
 
 
 

Rokudan-No-Shirabe










sexta-feira, 10 de maio de 2013

Shunryu Suzuki- A Sua Própria Opinião





'Em geral, quando você escuta alguma afirmação, ouve-a como uma espécie de eco de você mesmo. Na verdade, está ouvindo sua própria opinião. Se ela está de acordo com sua opinião, você a aceita; se não, a rejeita ou pode até mesmo ignorá-la. Esse é um perigo ao se ouvir alguém' 



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Prof. Hermógenes- Amadurecer



'Se te contentas com os frutos ainda verdes, toma-os, leva-os, quantos  quiseres. 
Se o que desejas, no entanto, são os mais saborosos, maduros, bonitos e suculentos, deverás ter paciência. Senta-te sem ansiedades. Acalma-te, ama, perdoa, renuncia, medita e guarda silêncio. Aguarda. Os frutos vão amadurecer.'



Mooji- Simples




'Dizem que a coisa mais simples é a mais difícil de ser
reconhecida. O que está longe é o mais fácil de ver. Aquilo que é o mais íntimo
não pode ser visto. E a verdade está mais próxima do que a intimidade.'



Karunesh- Tibetan Sound Bowls









sexta-feira, 26 de abril de 2013

OSHO- Mudar a Mente



Uma vez estive no Himalaia. Estava em uma região deserta do Himalaia com dois amigos. Entramos em uma caverna deserta. Era tão bonita que passamos a noite lá. Na manhã seguinte veio um monge e disse: “Saiam, esta é a minha caverna!” Eu disse a ele: “Como é possível que esta caverna seja sua? Você não vê que é uma caverna natural? Você não pode tomar posse dela, você não a construiu. E você renunciou ao mundo, à sua casa, à sua família, aos seus filhos, seu dinheiro e tudo mais, e agora está dizendo que esta é sua caverna e que nós devemos sair? Esta caverna não pertence a ninguém!” Ele estava muito irritado. Disse: “Vocês não me conhecem! Sou um homem perigoso! Não vou deixar a caverna para vocês. Tenho vivido nela durante os últimos treze anos!” Nós o provocamos o máximo que pudemos, ele estava cheio de ira, pronto para matar! Então me virei e disse: “Está bem. Nós vamos embora. Estávamos apenas provocando você para lhe mostrar que treze anos se passaram, mas sua mente continua a mesma. Agora esta caverna é sua, porque você morou aqui durante treze anos. Você não a trouxe consigo quando nasceu e não a levará quando morrer. E nós não ficaremos aqui para sempre, apenas por uma noite. Somos apenas viajantes, não monges. Vim apenas ver quantas pessoas estúpidas vivem nessa parte do mundo, e você parece ser a mais estúpida de todas.”
 
Você pode deixar o mundo... mas será o mesmo. Você irá recriar o mesmo mundo,
porque estará levando a planta em sua mente. Não se trata de deixar o mundo, a questão é
mudar a mente, renunciar à mente. É isso que a meditação é.

                                            
                                                                'OSHO- Aprendendo a Silenciar a Mente'